Há um Oásis no Deserto

segunda-feira, 11 de junho de 2018

VENCENDO VEM JESUS, VARÃO DE GUERRA E ONIPOTENTE EM SI

VENCENDO VEM JESUS

Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança está tudo quanto tem. (Lucas 11:21)

 Aqui este valente que Jesus se refere 
é o diabo, satanás, 
portanto se o Senhor Jesus disse que Ele é um valente quem somos nós para dizer ao contrário, 
assim sabemos que não podemos simplesmente desprezar o inimigo, 
devemos saber que existe um inimigo real e valente que devemos nos precaver contra ele. 

O diabo guarda, 
prende, as suas vitimas e 
para as libertarmos devemos estar preparados e 
capacitados, 
os prisioneiros do diabo, 
as vitimas são aquelas pessoas que são desobedientes a Palavra de Deus, 
ou seja 
quem não serve a Deus 
serve ao diabo. 

"Mas, 
sobrevindo outro mais valente do que ele 
e vencendo-o, 
tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte os seus despojos.” (Lucas 11:22) 

Este outro mais valente aqui é Jesus,  
quando o Senhor chega  Ele  tira a armadura do diabo, 
o manieta  
e expulsa, 
soltando as vitimas, 
os prisioneiros, 
claro que da prisão só sai quem quer,
mesmo estando com as portas abertas tem muitos que preferem viver na cadeia. 

Jesus continua libertando a todos os que querem ser libertos, 
pois o Senhor vive 
e se manifesta através de seus servos, 
seus discípulos, 
e todos os que se dispõe a fazer a sua vontade, 
Ele já nos deu autoridade para expulsarmos o diabo usando o nome Dele.

"Quem não é comigo é contra mim; 
e quem comigo não ajunta espalha.” (Lucas 11:23) 

Não existe meio termo, 
se não estamos com o Senhor 
estamos como o adversário, o diabo, 
e não é por falarmos o nome do Senhor que quer dizer que estamos com Ele, 
mas sim se estamos fazendo as obras Dele, 
se vivemos segundo  as suas ordenanças, 
pois se não as praticamos estamos a revelia, e, os que estiverem em desobediência, sendo desobedientes  serão servos do diabo, 
estes servos do diabo muitos querem ser libertos 
mas lhes falta força, precisam de ajuda, 
outros gostam, 
pois falam o nome de Deus, até oram mas continuam nos erros e pecados  sãos os piores. 

São os que mesmo vendo as portas da prisão aberta se recusam a sair. 
"Quando um espírito imundo tem saído do homem, 
anda por lugares secos, 
buscando repouso; 
e, não o achando, diz: 
Tornarei para a minha casa de onde sai.” (Lucas 11:24) 

Quando as pessoas são libertas do cativeiro são libertas por Jesus, e, 
se não vigiarem, 
se não firmarem no Senhor, 
permitirão que os demônios retornem 
e  com muito mais força pois são bem maiores o números deles, 
e geralmente mesmo que as pessoas estejam em uma igreja acabam se transformando em religiosas pois falam, oram e louvam, 
mas continuam nos erros, 
nos pecados 
e o pior em sofrimentos e dores.

"E, chegando, acha-a varrida e adornada. 
Então, 
vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele; 
e, entrando, habitam ali; 
e o ultimo estado desse homem é pior do que o primeiro.”(Lucas 11:25,26)

Quando as pessoas permitem que os demônios voltem a vida delas, 
e esta permissão, 
sabemos que só é dada em virtude da pratica de pecados 
e da desobediência a Palavra de Deus; 
as pessoas quando são transformadas em religiosas, falam em Deus, em Jesus, choram, oram, fazem campanhas, mas não tem temor, estas pessoas vivem oprimidas fisicamente 
e espiritualmente  
e é quase impossível trazê-las novamente a razão, pois estão dominadas pelo adversário. 

"E aconteceu que, dizendo ele essas coisas, 
uma mulher dentre a multidão, 
levantando a voz, lhe disse: 
Bem-aventurado o ventre que te trouxe 
e os peitos em que mamaste!” (Lucas 11: 27) 

Veja a ação do inimigo tentando, 
desviar a atenção de Jesus, 
da Palavra , 
e,  conduzir a gratidão para Maria, sua mãe, 
mas o Senhor Jesus, estava vigilante, 
e quer que também estejamos 
para que o inimigo jamais possa nos fazer prisioneiros para que isto aconteça basta seguir este conselho de Jesus. 

"Mas Ele disse: 
Antes, 
bem aventurado os que ouvem a Palavra de Deus 
e a guardam.” (Lucas 11:28) .

LEIA TAMBÉM. Isaías capítulo 6

"No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e a cauda do seu manto enchia o templo.


Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.


E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.

E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.

Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos.

Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;

E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado.

Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? 

Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.

Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.

Engorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os seus olhos, e não ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta e seja sarado.

Então disse eu: Até quando Senhor? E respondeu: Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitantes, e as casas sem moradores, e a terra seja de todo assolada.

E o Senhor afaste dela os homens, e no meio da terra seja grande o desamparo.

Porém ainda a décima parte ficará nela, e tornará a ser pastada; e como o carvalho, e como a azinheira, que depois de se desfolharem, ainda ficam firmes, assim a santa semente será a firmeza dela. "Isaías 6:1-13
I samuel capítulo 10

"Então tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e beijou-o, e disse: Porventura não te ungiu o SENHOR por capitão sobre a sua herança?


Apartando-te hoje de mim, acharás dois homens junto ao sepulcro de Raquel, no termo de Benjamim, em Zelza, os quais te dirão: Acharam-se as jumentas que foste buscar, e eis que já o teu pai deixou o negócio das jumentas, e anda aflito por causa de vós, dizendo: Que farei eu por meu filho?


E quando dali passares mais adiante, e chegares ao carvalho de Tabor, ali te encontrarão três homens, que vão subindo a Deus a Betel; um levando três cabritos, o outro três bolos de pão e o outro um odre de vinho.


E te perguntarão como estás, e te darão dois pães, que tomarás das suas mãos.


Então chegarás ao outeiro de Deus, onde está a guarnição dos filisteus; e há de ser que, entrando ali na cidade, encontrarás um grupo de profetas que descem do alto, e trazem diante de si saltérios, e tambores, e flautas, e harpas; e eles estarão profetizando.


E o Espírito do Senhor se apoderará de ti, e profetizarás com eles, e tornar-te-ás um outro homem.


E há de ser que, quando estes sinais te vierem, faze o que achar a tua mão, porque Deus é contigo.


Tu, porém, descerás antes de mim a Gilgal, e eis que eu descerei a ti, para sacrificar holocaustos, e para oferecer ofertas pacíficas; ali sete dias esperarás, até que eu venha a ti, e te declare o que hás de fazer.


Sucedeu, pois, que, virando ele as costas para partir de Samuel, Deus lhe mudou o coração em outro; e todos aqueles sinais aconteceram naquele mesmo dia.


E, chegando eles ao outeiro, eis que um grupo de profetas lhes saiu ao encontro; e o 
Espírito de Deus se apoderou dele, e profetizou no meio deles.


E aconteceu que, como todos os que antes o conheciam viram que ele profetizava com os profetas, então disse o povo, cada um ao seu companheiro: Que é o que sucedeu ao filho de Quis? Está também Saul entre os profetas?


Então um homem dali respondeu, e disse: Pois quem é o pai deles? Pelo que se tornou em provérbio: Está Saul também entre os profetas?


E, acabando de profetizar, foi ao alto.


E disse-lhe o tio de Saul, a ele e ao seu moço: Aonde fostes? E disse ele: A buscar as jumentas, e, vendo que não apareciam, fomos a Samuel.


Então disse o tio de Saul: Declara-me, peço-te, o que vos disse Samuel?


E disse Saul a seu tio: Declarou-nos, na verdade, que as jumentas foram encontradas. 

Porém o negócio do reino, de que Samuel falara, não lhe declarou.


Convocou, pois, Samuel o povo ao Senhor, em Mizpá.


E disse aos filhos de Israel: Assim disse o Senhor Deus de Israel: Eu fiz subir a Israel do 
Egito, e livrei-vos da mão dos egípcios e da mão de todos os reinos que vos oprimiam.


Mas vós tendes rejeitado hoje a vosso Deus, que vos livrou de todos os vossos males e trabalhos, e lhe tendes falado: Põe um rei sobre nós. Agora, pois, ponde-vos perante o Senhor, pelas vossas tribos e segundo os vossos milhares.


Tendo, pois, Samuel feito chegar todas as tribos, tomou-se a tribo de Benjamim.


E, fazendo chegar a tribo de Benjamim pelas suas famílias, tomou-se a família de Matri; e dela se tomou Saul, filho de Quis; e o buscaram, porém não se achou.


Então tornaram a perguntar ao Senhor se aquele homem ainda viria ali. E disse o Senhor: Eis que se escondeu entre a bagagem.


E correram, e o tomaram dali, e pôs-se no meio do povo; e era mais alto do que todo o povo desde o ombro para cima.


Então disse Samuel a todo o povo: Vedes já a quem o Senhor escolheu? Pois em todo o povo não há nenhum semelhante a ele. Então jubilou todo o povo, e disse: Viva o rei!


E declarou Samuel ao povo o direito do reino, e escreveu-o num livro, e pô-lo perante o Senhor; então despediu Samuel a todo o povo, cada um para sua casa.


E foi também Saul à sua casa, em Gibeá; e foram com ele do exército aqueles cujos corações Deus tocara.


Mas os filhos de Belial disseram: É este o que nos há de livrar? E o desprezaram, e não lhe trouxeram presentes; porém ele se fez como surdo." 1 Samuel 10:1-27

E Provérbios 14

"Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos.


O que anda na retidão teme ao Senhor, mas o que se desvia de seus caminhos o despreza.

Na boca do tolo está a punição da soberba, mas os sábios se conservam pelos próprios lábios.

Não havendo bois o estábulo fica limpo, mas pela força do boi há abundância de colheita.

A verdadeira testemunha não mentirá, mas a testemunha falsa se desboca em mentiras.

O escarnecedor busca sabedoria e não acha nenhuma, para o prudente, porém, o conhecimento é fácil.

Desvia-te do homem insensato, porque nele não acharás lábios de conhecimento.

A sabedoria do prudente é entender o seu caminho, mas a estultícia dos insensatos é engano.

Os insensatos zombam do pecado, mas entre os retos há benevolência.
O coração conhece a sua própria amargura, e o estranho não participará no íntimo da sua alegria.

A casa dos ímpios se desfará, mas a tenda dos retos florescerá.

Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.

Até no riso o coração sente dor e o fim da alegria é tristeza.

O que no seu coração comete deslize, se enfada dos seus caminhos, mas o homem bom fica satisfeito com o seu proceder.

O simples dá crédito a cada palavra, mas o prudente atenta para os seus passos.

O sábio teme, e desvia-se do mal, mas o tolo se encoleriza, e dá-se por seguro.

O que se indigna à toa fará doidices, e o homem de maus intentos será odiado.

Os simples herdarão a estultícia, mas os prudentes serão coroados de conhecimento.

Os maus inclinam-se diante dos bons, e os ímpios diante das portas dos justos.

O pobre é odiado até pelo seu próximo, porém os amigos dos ricos são muitos.

O que despreza ao seu próximo peca, mas o que se compadece dos humildes é bem-aventurado.

Porventura não erram os que praticam o mal? mas beneficência e fidelidade haverá para os que praticam o bem.

Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza.

A coroa dos sábios é a sua riqueza, a estultícia dos tolos é só estultícia.

A testemunha verdadeira livra as almas, mas o que se desboca em mentiras é enganador.

No temor do Senhor há firme confiança e ele será um refúgio para seus filhos.

O temor do Senhor é fonte de vida, para desviar dos laços da morte.
Na multidão do povo está a glória do rei, mas na falta de povo a ruína do príncipe.

O longânimo é grande em entendimento, mas o que é de espírito impaciente mostra a sua loucura.

O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos.

O que oprime o pobre insulta àquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado o honra.

Pela sua própria malícia é lançado fora o perverso, mas o justo até na morte se mantém confiante.

No coração do prudente a sabedoria permanece, mas o que está no interior dos tolos se faz conhecido.

A justiça exalta os povos, mas o pecado é a vergonha das nações.

O rei se alegra no servo prudente, mas sobre o que o envergonha cairá o seu furor." Provérbios 14:1-35
Amém .

sábado, 9 de junho de 2018

O que Wesley praticou e pregou sobre o dinheiro?

O que Wesley praticou e pregou sobre o dinheiro? (Charles Edward White)

by Maria de Luca


John Wesley pregou muitas vezes sobre o uso do dinheiro. Possuindo provavelmente o maior salário já recebido na Inglaterra, ele teve oportunidades de colocar suas idéias em prática. O que ele disse a respeito do dinheiro? E o que fez com o próprio dinheiro?

John Wesley experimentou uma pobreza opressiva quando criança. Seu pai, Samuel Wesley, era pastor anglicano numa das paróquias que pagavam os menores salários do país. Ele tinha nove filhos para sustentar e raramente ficava sem dívidas. Uma vez John viu seu pai sendo levado para a prisão dos devedores. Portanto, quando seguiu seu pai no ministério, não tinha ilusão alguma acerca das recompensas financeiras.
É provável que tenha sido uma surpresa para John Wesley que, embora Deus o houvesse chamado para mesma vocação de seu pai, não o havia chamado para ser tão pobre quanto ele. Em vez de ser pastor numa paróquia, John sentiu a direção de Deus para ensinar na Universidade de Oxford. Lá, ele foi escolhido para ser membro do conselho do Lincoln College. Sua posição lhe garantia pelo menos trinta libras por ano, mais do que o suficiente para um rapaz solteiro viver. John parecia desfrutar de sua relativa prosperidade. Gastou seu dinheiro em jogos de cartas, tabaco e conhaque.
Enquanto estava em Oxford, um incidente transformou sua perspectiva acerca do dinheiro. Ele havia acabado de comprar alguns quadros para colocar em seu quarto, quando uma das camareiras chegou à sua porta. Era um dia frio de inverno, e ele notou que ela não tinha nada para se proteger, exceto uma capa de linho. Ele enfiou a mão no bolso para dar-lhe algum dinheiro para comprar um casaco, mas percebeu que havia sobrado bem pouco. Imediatamente, ficou perplexo com o pensamento de que Deus não havia se agradado pela forma como havia gasto seu dinheiro. Ele perguntou a si mesmo: O mestre me dirá “Muito bem servo bom e fiel”? Tu adornaste as paredes com o dinheiro que poderia ter protegido essa pobre criatura do frio! Ó justiça! Ó misericórdia! Esses quadros não são o sangue dessa pobre empregada?

O que Wesley fez?

Talvez, como resultado desse incidente, em 1731, Wesley começou a limitar seus gastos para que pudesse ter mais dinheiro para dar aos pobres. Ele registrou que, em determinado ano, sua renda fora de 30 libras, suas despesas, 28, assim, tivera duas libras para dar. No ano seguinte, sua renda dobrou, mas ele continuou administrando seus gastos para viver com 28, desse modo, restaram-lhe 32 libras para dar aos pobres. No terceiro ano, sua renda saltou para 90 libras. Em vez de deixar suas despesas crescerem juntamente com sua renda, ele as manteve em 28 e doou 62 libras. No quarto ano, recebeu 120 libras. Do mesmo modo que antes, suas despesas se mantiveram em 28 libras e, assim, suas doações subiram para 92.
Wesley sentia que o crente não deveria simplesmente dar o dízimo, mas dar toda sua renda excedente, uma vez que já tivesse suprido a família e os credores. Ele cria que com o crescimento da renda, o que deveria aumentar não era o padrão de vida, mas sim o padrão de doações.
Essa prática começou em Oxford e continuou por toda a sua vida. Mesmo quando sua renda ultrapassou mil libras esterlinas, ele viveu de modo simples, doando rapidamente seu dinheiro excedente. Houve um ano em que seu salário superou 1400 libras. Ele viveu com 30 e doou aproximadamente 1400. Por não ter uma família para cuidar, não precisava poupar. Ele tinha medo de acumular tesouros na terra, portanto, seu dinheiro ia para as obras de caridade assim que chegava às suas mãos. Ele registrou que nunca permaneceu com 100 libras.
Wesley limitava suas despesas, não adquirindo coisas que eram tidas como essenciais para um homem de sua posição. Em 1776, os fiscais de impostos inspecionaram suas restituições e lhe escreveram a seguinte sentença: “Não temos dúvidas de que o senhor possui algumas baixelas de prata para cada item que o senhor não declarou até agora”. Eles queriam dizer que um homem proeminente como ele, certamente possuía alguns pratos de prata em sua casa, e o acusavam de sonegação. Wesley lhes respondeu: “Tenho duas colheres de prata em Londres e duas em Bristol. Essa é toda a prata que possuo no momento e não comprarei mais prata alguma, visto que muitos ao meu redor almejam por pão”.
A outra forma pela qual Wesley limitava seus gastos era identificando-se com os pobres. Ele pregava que os crentes deveriam se considerar como membros dos pobres, a quem Deus havia dado dinheiro para ajudá-los. Portanto, ele vivia e comia com os pobres. Sob a liderança de Wesley, a igreja Metodista de Londres estabeleceu dois abrigos para viúvas na cidade. Elas eram sustentadas pelas ofertas recolhidas nos encontros e nas celebrações da Ceia do Senhor. Em 1748, nove viúvas, uma mulher cega e duas crianças viviam ali. Juntamente com elas, vivia John Wesley e outro pregador metodista que se encontrava na cidade naquela ocasião. Wesley se alegrava em comer da mesma comida que elas, à mesma mesa, antevendo o banquete celestial que todos os crentes compartilharão.
Durante quatro anos, a dieta de Wesley consistia principalmente em batatas, em partes para melhorar sua saúde, mas também para economizar dinheiro. Ele dizia: “Aquilo que eu guardo para comprar carne pode alimentar alguém que não possui comida alguma”. Em 1744, Wesley escreveu: “Quando eu morrer, se eu deixar dez libras para trás... você e toda a humanidade poderão testemunhar contra mim, dizendo que tenho vivido e morrido como um ladrão e salteador”. Quando ele morreu em 1791, o único dinheiro que estava em sua posse eram algumas moedas, encontradas em seus bolsos e em sua gaveta de roupas.
O que havia acontecido ao restante do dinheiro que ele ganhara em toda a sua vida, uma quantia estimada em trinta mil libras?[i] Ele o havia doado. Como Wesley havia dito: “Não poderei evitar deixar meus livros para trás quando Deus me chamar, porém minhas próprias mãos executarão a doação de todas as demais coisas”.

[i] Essa quantia equivaleria a aproximadamente 30 milhões de dólares hoje.

O que Wesley Pregou?

O ensino de Wesley sobre o dinheiro oferece diretrizes simples e práticas para qualquer cristão.

A primeira regra de Wesley acerca do dinheiro era “Ganhe o máximo que puder”. Apesar de seu potencial para o mau uso, o dinheiro em si é algo bom. O bem que ele pode fazer é infinito: “Nas mãos dos filhos de Deus, ele é comida para os famintos, água para os sedentos, roupas para os que estão descobertos. Ele dá ao viajante e ao estrangeiro um lugar onde pousar a cabeça. Por meio dele, podemos manter a viúva, no lugar de seu marido, e aos órfãos, no lugar de seu pai. Podemos ser uma defesa para os oprimidos, levar saúde aos doentes e alívio aos que têm dor. Ele pode ser como olhos para o cego, como pés para o coxo e como o socorro para livrar alguém dos portões da morte”!
Wesley acrescenta que ao ganhar o máximo que podem, os crentes devem ser cuidadosos para não prejudicar sua própria alma, mente e corpo ou a alma, mente e corpo de quem quer seja. Desse modo, ele proibiu o ganho de dinheiro em empresas que poluem o meio ambiente ou causam danos aos trabalhadores.

A segunda regra de Wesley para o uso correto do dinheiro era “Poupe o máximo que puder”. Ele insistiu para que seus ouvintes não gastassem dinheiro somente para satisfazer a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida. Ele clamava contra comidas caras, roupas luxuosas e móveis elegantes. “Cortem todas essas despesas! Desprezem as iguarias e a variedade, e estejam contentes com o que a simples natureza requer”.
Wesley tinha duas razões para dizer aos crentes para comprarem somente o necessário. Uma era óbvia: para que não desperdiçassem dinheiro. A segunda era para que seus desejos não aumentassem. O antigo pregador destacou sabiamente que, quando as pessoas gastam dinheiro em coisas que, de fato, não precisam, elas começam a desejar mais coisas das quais não precisam. Em vez de satisfazerem aos seus desejos, elas apenas os fazem aumentar: “Quem dependeria de qualquer coisa para satisfazer esses desejos, se considerasse que satisfazê-los é o mesmo que fazê-los crescer? Nada é mais verdadeiro do que isto: A experiência diária demonstra que quanto mais os satisfazemos, mais eles aumentam”.
Wesley advertiu principalmente sobre a questão de comprarmos muitas coisas para os filhos. Pessoas que raramente gastam dinheiro consigo mesmas podem ser bem mais indulgentes com seus filhos. Ao ensinar o princípio de que gratificar um desejo desnecessariamente tende a intensificá-lo, ele perguntou a esses pais bem-intencionados: “Por que você compraria para eles mais orgulho ou cobiça, mais vaidade, tolice e desejos prejudiciais? ...Por que você teria um gasto extra apenas para trazer-lhes mais tentações e ciladas, e para transpassá-los com mais tristezas”.

A terceira regra de John Wesley era “Doe o máximo que puder”. A oferta de uma pessoa deve começar com o dízimo. Ele disse àqueles que não dizimavam: “Não há dúvidas de que vocês têm colocado o seu coração no seu ouro”. E advertia: “Isso ‘consumirá sua carne como o fogo’”! Entretanto, a oferta de uma pessoa não deve se limitar ao dízimo. Todo o dinheiro dos crentes pertence a Deus, não apenas a décima parte. Os crentes devem usar 100% de sua renda da forma como Deus direcionar.

E como Deus direciona os crentes a usarem sua renda? Wesley listou quatro prioridades bíblicas:

1. Providencie o que é necessário para você e sua família (1 Tm 5.8). O crente deve estar certo de que sua família possui suas necessidades e comodidades supridas, ou seja, “quantidade suficiente de uma comida modesta e saudável para comer, e roupas adequadas para vestir”. O crente também deve garantir que a família tenha o suficiente para viver caso haja imprevistos em relação ao seu ganha-pão.
2. “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1 Tm 6.8). Wesley acrescentou que a palavra traduzida para “vestir” é literalmente “cobrir”, o que inclui tanto moradia como roupas. “Conclui-se claramente que tudo o que tivermos além dessas coisas, no sentido empregado pelos apóstolos, é riqueza – tudo quanto estiver além das necessidades, ou no máximo, além das comodidades da vida. Qualquer um que tenha comida suficiente para comer, roupas para vestir, um lugar onde repousar a cabeça, e mais alguma outra coisa, é rico”.
3. Providencie o necessário para “fazer o bem perante todos os homens” (Rm 12.17) e não fique devendo nada a ninguém (Rm 13.8). Wesley disse que a reivindicação pelo dinheiro do crente que se seguia à família era a reivindicação dos credores. Ele acrescentou que aqueles que dirigiam o próprio negócio deveriam ter ferramentas adequadas, estoque ou o capital necessário para manter seu negócio.
4. “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl 6.10). Após o crente ter provido o necessário para a família, credores e para o próprio negócio, sua próxima obrigação é utilizar todo o dinheiro que sobrou para suprir as necessidades dos outros.

Ao dar esses quatro princípios bíblicos, Wesley reconheceu que algumas situações não são assim tão claras. A forma como os crentes devem usar o dinheiro de Deus nem sempre é óbvia. Por essa razão, ele ofereceu quatro perguntas para ajudar seus ouvintes a decidirem como gastar seu dinheiro:

1. Ao gastar o dinheiro, estou agindo como se o possuísse ou como se fosse o curador de Deus?
2. O que as Escrituras exigem de mim ao gastar o dinheiro dessa maneira?
3. Posso oferecer essa compra como um sacrifício a Deus?
4. Deus me recompensará por esse gasto na ressurreição dos justos?

Finalmente, para um crente que ainda estivesse perplexo, John Wesley sugeriu a seguinte oração antes de realizar uma compra:

“Senhor, tu vês que estou para gastar esta quantia naquela comida, naquela roupa ou naquele móvel. Tu sabes que estou agindo com sinceridade nessa questão; como um mordomo de teus bens; gastando uma porção dele desta maneira, em conformidade com o desígnio que tu tens ao confiá-los a mim. Sabes que faço isso em obediência à tua Palavra, conforme tu ordenas e porque tu o ordenas. Peço-te que isso seja um sacrifício santo e aceitável a Ti, por meio de Jesus Cristo! Dá-me testemunho em mim mesmo de que, por meio desse esforço de amor, serei recompensado quando Tu recompensares a cada homem segundo as suas obras”.

Ele estava confiante que qualquer crente de consciência limpa que fizesse essa oração usaria o seu dinheiro com sabedoria.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

MARCHA PARA JESUS

Eu concordo com Renato Vargens, por isso compartilho.

5 razões porque não participo da Marcha para Jesus

Por Renato Vargens

1-) Pelo fato de que a visão teológica dos idealizadores da marcha diverge em muito do ensino das Escrituras. Os organizadores do evento acreditam que através de atos proféticos uma nação pode ser transformada, o que do ponto de vista bíblico é inexequível.

2-) A Marcha pra Jesus peca por fazer enfatizar o entretenimento.

Do ponto de Vista das Escrituras, Deus jamais pode ser usado como fonte de lazer. A Igreja não foi chamada por Cristo para promover entretenimento. Charles Spurgeon, um dos maiores pregadores de todos os tempos, afirmou há quase 150 anos, que o adversário das nossas almas tem agido como o fermento, levedando toda a massa. Segundo o príncipe dos pregadores o diabo criou algo mais perspicaz do que sugerir à Igreja que parte de sua missão é prover entretenimento para as pessoas, com vistas a ganhá-las. Spurgeon afirmou que a igreja de Cristo não tinha por obrigação promover entretenimento àqueles que a igreja visitava. Antes pelo contrário, o Evangelho com todas as suas implicações precisava ser pregado de forma simples e objetiva.

3-) A Marcha pra Jesus na maioria das vezes tem sido usada pra fins eleitoreiros onde objetivo final é eleger alguns irmãos inserindo-os nas câmaras municipais, Assembleias Legislativas, Congresso Nacional, e poder executivo.

4-) A Marcha pra Jesus tem sido usado de forma comercial onde a ênfase se dá quase que exclusiva ao mercado gospel.

5-) Na maioria das vezes a igreja marcha por nada. Ouso afirmar que a igreja marcha  para dizer ao país que somos muitos e que mediante Cristo todos podem prosperar e ser felizes.

Caro leitor, na minha perspectiva a Marcha poderia ser bem diferente.

Por acaso você já pensou em um milhão de pessoas, chorando diante do Senhor, pedindo perdão ao Eterno pelos pecados cometidos no país? Já imaginou essa multidão se arrependendo de suas transgressões, derramando sua alma diante de Deus, rogando ao Pai Celeste que perdoe a safadeza e a bandalheira promovida pelos políticos em nossa nação? Já pensou essa multidão se ajoelhando diante de Deus pedindo ao Salvador um avivamento?

Quão diferente seria isso não é mesmo? Que impacto isso poderia trazer a nossa nação não é verdade?

Que maravilha seria ver a igreja brasileira arrependida de seus pecados, humilhando-se do diante do Criador na expectativa de que este sarasse a nossa terra. ( II Crônicas 7:14)

Que Deus tenha misericórdia do Brasil!

Pense nisso!

Renato Vargens